Juiz manda bloquear contas do Instituto Mark por dívida que se arrasta há 10 anos
O dono do instituto, Maco Polo de Freitas Pinheiro, também teve contas bloqueadas. Curioso é que, mesmo com grande número de trabalhos, as contas não têm dinheiro para saldar o débito R$ 24,9 mil
MTRepórter
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Mark deu calote em produção de vídeo que falava, justamente, sobre credibilidade do instituto
A empresa de Cuiabá, Mark Instituto de Pesquisa e Opinião Ltda teve sua conta bancária, bem como a de seu dono, o empresário Marco Polo de Freitas Pinheiro (Popó), bloqueadas no valor de cerca de R$ 25 mil a mando da Justiça, por conta um calote dado na Produtora Vip de Vídeos Ltda. O instituto contratou a produção de um vídeo, em dezembro de 2004, para falar, justamente, de suacredibilidade mas, 10 anos depois, ainda não pagou pelos serviços executados.
Na ação, o advogado André Castrillo justifica que, desde fevereiro de 2013, quando foi feito um acordo em Juízo para pagamento, o Instituto mantém o débito em aberto, não efetuando os repasses conforme combinado.
O prazo para pagamento espontâneo expirou, conforme publicação no Diário da Justiça Eletrônico do dia 08/09/2014. 'Popó' assinou acordo como garantidor, por isso também teve suas contas bloqueadas até o valor citado.
O advogado pediu a execução de sentença baseado no Artigo 745 J parágrafo 1º do Código de Processo Civil. A dívida, corrigida com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) está hoje projetada em R$ 24.979,65 (vinte e quatro mil, novecentos e setenta e nove reais e sessenta e cinco centavos).
Na ação, o advogado André Castrillo justifica que, desde fevereiro de 2013, quando foi feito um acordo em Juízo para pagamento, o Instituto mantém o débito em aberto, não efetuando os repasses conforme combinado.
O prazo para pagamento espontâneo expirou, conforme publicação no Diário da Justiça Eletrônico do dia 08/09/2014. 'Popó' assinou acordo como garantidor, por isso também teve suas contas bloqueadas até o valor citado.
O advogado pediu a execução de sentença baseado no Artigo 745 J parágrafo 1º do Código de Processo Civil. A dívida, corrigida com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) está hoje projetada em R$ 24.979,65 (vinte e quatro mil, novecentos e setenta e nove reais e sessenta e cinco centavos).
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Vídeo: 'Fazemos pesquisas, não resultados' destaca justamente a credibilidade do instituto
Na época da contratação o vídeo foi orçado em R$ 15.797,80 (quinze mil, setecentos e noventa e sete reais e oitanta centavos) e teve acréscimo, conforme estipulado no acordo não cumprido, de juros de 1% ao mês, multa de 10%, além de honorários advocatícios.
Com base na lei o advogado pediu ao Juízo apenhora, via Bacen Jud, de valores em conta corrente da empresa e de seu proprietário.
O pedido foi aceito pelo juiz Emerson Luis Pereira Cajango. Curiosamente, segundo o advogado Castrillo, mesmo com o instituto fazendo uma grande gama de serviços de pesquisas, nada foi encontrado nas contas.
O exequente pediu ainda que, os executados apresentem à penhora, bens móveis no mesmo valor. A produtora passará a ser depositário fiel, até que a dívida seja quitada.
O vídeo produzido foi criado pela agência Focus e tem duração de 45 segundos. É estrelado pela jornalista Lidian Coelho, com direção de Joel Sagardia e fotografia de Joel Marcos.
O vídeo em questão tem como título, 'Fazemos Pesquisas, não Resultados' e fala da credibilidade da empresa quanto aos números apurados nas eleições de 2004 para prefeito de Cuiabá, destacando que foi o único a apontar virada e a vitória de Wilson Santos (PSDB) naquele pleito.
Na abertura do VT, a apresentadora toca exatamente no que o instituto preza: "Credibilidade; este é o valor de um instituto de pesquisas", diz. O dono do Instituto Mark é irmão do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), candidato à reeleição. Emanuel, aliás, é um dos parlamentares que gozam de aposentadoria, de cerca de R$ 20 mil por mês, aos 47 anos de idade.
Com base na lei o advogado pediu ao Juízo apenhora, via Bacen Jud, de valores em conta corrente da empresa e de seu proprietário.
O pedido foi aceito pelo juiz Emerson Luis Pereira Cajango. Curiosamente, segundo o advogado Castrillo, mesmo com o instituto fazendo uma grande gama de serviços de pesquisas, nada foi encontrado nas contas.
O exequente pediu ainda que, os executados apresentem à penhora, bens móveis no mesmo valor. A produtora passará a ser depositário fiel, até que a dívida seja quitada.
O vídeo produzido foi criado pela agência Focus e tem duração de 45 segundos. É estrelado pela jornalista Lidian Coelho, com direção de Joel Sagardia e fotografia de Joel Marcos.
O vídeo em questão tem como título, 'Fazemos Pesquisas, não Resultados' e fala da credibilidade da empresa quanto aos números apurados nas eleições de 2004 para prefeito de Cuiabá, destacando que foi o único a apontar virada e a vitória de Wilson Santos (PSDB) naquele pleito.
Na abertura do VT, a apresentadora toca exatamente no que o instituto preza: "Credibilidade; este é o valor de um instituto de pesquisas", diz. O dono do Instituto Mark é irmão do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), candidato à reeleição. Emanuel, aliás, é um dos parlamentares que gozam de aposentadoria, de cerca de R$ 20 mil por mês, aos 47 anos de idade.